UMA SEMANA EM NOVA YORK (NYC)

Vou contar pra vocês como foi estar em NYC por uma semana.

Com amigos fizemos um pacote que foi de 30/12/2010 a 07/01/2011. Assim pegamos o Reveillon (New Year Eve) em Nova York e estendemos o passeio para a primeira semana do ano de 2011.

O desejo era o de estar em NYC nas festividades da passagem de ano e de aproveitar a grande liquidação que acontece por lá no início do ano, quando todas as lojas oferecem promoções imperdíveis.

O PACOTE

Buscamos a ajuda de uma agência de turismo e compramos o hotel, o traslado, a passagem (com saída de SP) e um city tour.

O hotel que hospedamos – Sheraton Manhanttan- Times Square foi escolhido pela sua localização. Fica na 7ª.Ave com 51th.st.Assim muito perto do local do evento onde acontecem as comemorações municipais. Acho que quando voltar lá quero ficar no mesmo hotel ou bem perto dele. É perfeita a sua situação.Fica perto de tudo – da Times Square, da 5ª.Av., dos teatros e do Central Park.Perfeito. O atendimento no hotel é aquele que dão aos latinos, muito indiferente, mas isto já não me incomoda mais.

Vale contar também sobre a bagagem. Como a viagem internacional autoriza ao passageiro carregar um peso de 2 malas de 32kg. Eu e muita gente boa já entrou bem. Chegando do exterior com mais de 23kg.(peso autorizado para viagens internas) já paguei excesso de bagagem, e não é barato não gente!

Desta vez descobri algo interessante. Se você viaja internamente em vôo conveniado com o vôo para o exterior o vôo interno passa a ser parte de toda a viagem. Daí não cobram o excesso. Legal, não?!

A Gol, por exemplo tem convênio com a Delta. Como viajei em ambas não paguei. Caso você viaje para o exterior e seu vôo internacional não saia de sua cidade, vale saber e optar por uma empresa doméstica conveniada com a empresa de seu vôo para o exterior. Isso poupa preocupação e dor de cabeça e também a raiva de chegar com suas lembrancinhas e pagar acréscimo sobre elas.

O REVEILLON

Depois de muita conversa com amigos, pesquisa em Internet e leituras do assunto, descobrimos que a “Descida da Bola – Big Apple” nada tem a ver com o Reveillon do Rio de Janeiro.

Apesar de tradicionalíssima entre os americanos e visitantes se restringe à Visão da Bola que desce do edifício central da Times Square.Este aqui do centro da foto. É coisa muito rápida e acompanhada (no outro lado) por um show público que é televisionado. Os restaurantes que funcionam nas imediações abrem com reservas e se fecham às 23.30. Quem quizer mais baladação tem que ir para casas noturnas. Nas ruas é proibido portar bebidas(muito compreensível e adequado) .Diante desta realidade e tendo saído do Brasil, viajado 10 hs. , andado todo o dia 31 optamos por um programinha light.

Compramos tira gostos e vinho em supermercado próximo e fizemos nossa festinha no quarto de um casal amigo. Acho mesmo que muita gente fez isto (pelo barulho de risos que vinham das paredes).Depois, de pandú satisfeito fomos ver a “rápida” descida da bola entre milhares de pessoas.

Lembrete- A polícia de NYC, por questões de segurança, limita os quarteirões que só são liberados após o evento. Assim ficamos fixados na porta do hotel, sem poder andar na hora do festejo.

Quer saber se foi bom? Sim pra mim foi, por ter sido diferente. Gosto de sentir a visão dos povos em acontecimentos. Valeu a pena o conhecimento.

Pergunte se quero ver de novo.Claro que não – Está visto. Prefiro ver os fogos e a bela música na praia de Copacabana. Fica bem mais perto do meu jeito latino.Além de tudo quero soltar minha alegria por mais um ano de vida e de esperança em um mundo melhor. Assim mesmo foi legal.

Lembrei agora de um Reveillon que passei em Varadero (Cuba). Apesar de Cuba ser uma lástima para o turista, no hotel de Varadero fizeram uma festa bacana e com muita música. Sai (como muitos) atrás dos rumbeiros, dançando feito louca, foi óóóóóóóóóó´timo!

Nova York City

REVEILLON EM NOVA YORK

Já se passaram 3 meses desde a última vez que postei alguma matéria no blog. Peço desculpas por tanta ausência que não aconteceu por desejo meu e sim pelas impulsões da vida que me levaram a gastar minha energia em outras paradas.
Quando voltei da viagem à Turquia,Grécia e Roma já estava no final do ano e bem pertinho (outubro) da ida aos EEUU.
Como tenho uma personalidade organizada e não sei viajar sem fazer previamente uma boa pesquisa, garantir um mínimo de conhecimento do local, buscar um pouco de informação em outros blogs; acabei chegando no dia do embarque sem poder tecer nada de novo por aqui.
Agora estou de volta e vou comerçar por NYC, que foi uma pequena viagem. Prometo depois falar sobre a viajem anterior.

DIAMANTINA - FESTA DE N.SRA.DO ROSÁRIO

DIAMANTINA
FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Na manhã de domingo aprontamos rápido pois a cidade já se preparava para a procissão de Nossa Senhora do Rosário. Era a Sua festa.
Acho mesmo que a cidade toda acorda bem cedo pois é um dia especial.
Descemos para a cidade e ficamos ao lado da Estátua de JK aguardando a festa. Eu e minha máquina esperávamos anciosas.
Desce mãe com anjinha (filha). Desce menino com bumbo. Famílias inteiras prontas para o evento.
Observei que Diamantina é um lugar de todos. As pessoas da cidade vão juntas a tudo. Existe uma harmonia desconhecida ou esquecida (sou de cidade do interior) de acontecimentos curtidos por muitos. Aqui tudo se separa, tudo se divide e vejo que nisto existe tristeza para as comunidades.
Em Diamantina não. Ao lado do pedinte assenta-se a sra., o doutor e quem sabe até o espírito democrático e alegre de JK?
Começa a formar a procissão. Vem passando a banda de adolescentes. Adorei a adorável banda que me afoga nas saudades da minha juventude em minha terra natal. Há como era bom ver o rapazinho do bumbo, magro, loiro e alto...
Os meninos tocam, tocam, tocam, com ânimo e orgulho. Sem querer a gente vai atrás da banda e começa a fazer parte dela.
De repente, do outro lado, outro pedaço da procissão. Agora são crianças, adultos e idosos, que em conjunto e à sua maneira fazem a sua homenagem à Sra. do Rosário.
As professoras, cuidadosas, fornecem água para os pequenos. É um entusiasmo só. Todos, juntos, orgulhosos do evento. Cada qual fazendo o seu melhor. Os rapazes e moças que dançam o fazem com alma. Nós que fotografamos também curtimos todo movimento e caras e bocas.
A procissão anda, linda e lenta a caminho da Igreja. Aos poucos vou me distanciando dela. É hora de almoçar e partir. Que pena! Gostaria de ficar pelo menos mais um dia nesta terra tão bonita e repleta de vida. Levo no meu coração a jovem admiração do povo de lá. Gente simples, valente, caridosa e artista. Agora entendo porque JK tinha tanto orgulho de sua terra.
Deixei de visitar o Museu do Diamante, criado em 1954 com projeto do Juscelino e que recolhe em suas salas as memórias da cidade. Vai ficar para outra vez, que certamente virá !!!

DIAMANTINA - VESPERATA

DIAMANTINA - VESPERATA

O programa da viagem estava focado principalmente na "Vesperata".
É um acontecimento grandioso para a cidade e grande captadora de turismo. É programada para acontecer em alguns dias do ano e reune as bandas e maestros locais. É lindo. A praça fica cheia (veja a foto e mais no http://www.flickr.com/photos/mc-artes ) Junto ao maestro são postas mesas (administradas pelos bares da rua) que são vendidas para o espetáculo. Quem adquire lugares nas mesas tem serviço do bar e atendimento rápido. Ouve-se música, come-se um tira gosto e bebe-se uma cervejinha. É bem gostoso e é lindo ver como o povo da cidade curte o evento. Ao em torno da área reservada das mesas ficam pessoas de Diamantina e mesmo turistas, que sentam-se nos degráus para assistir à Vesperata (que é noturna!). Alguns, mais avisados levam até sua própria merenda. Só mesmo na terra de JK!
Ficamos lá até acabar de acabar. Bebemos, comemos, curtimos e jogamos conversa fora. Tava pra lá de bom.
A programação da Vesperata para 2011 é nas seguintes datas:
26/03; 09 e 30/04; 14 e 28/05; 04 e 18/06; 02 e 09/07; 06 e 20/08; 03 e 24/09; 01 e 15/10.
Na programação da cidade tem ainda:
Sexta Cultural no Mercado Velho (toda sexta 18 h.)
Feira no Mercado (Mercado Velho a partir de 8 h.)
Café no Beco (Aos domingos)

DIAMANTINA - VISITA A BIRI BIRI

DIAMANTINA - VISITA A BIRI BIRI

Apesar do passeio a Biri Biri não estar incluido no pacote eu havia recebido indicação de uma amiga de ir até lá.
Almoçamos no Restaurante Apocalypse (boa comida a quilo) e como o próximo programa (Sarau da Arte Miuda) seria às 16 h. eu com mais 3 amigos aventuramo-nos num taxi até o local.
Biri Biri é uma antiga fábrica de tecidos da família Mascarenhas, que hoje está totalmente desativada. Incrustrada na região, a cerca de 40 minutos da cidade já chegou a abrigar 600 trabalhadores. Hoje o lugarejo recebe turistas interessados em momentos de tranquilidade.
As antigas casas são alugadas para quem quer passar uns dias calmos. Lá tem um pequeno restaurante-bar e seus empregados moram em Diamantina. Informaram-me que os habitantes do lugar são apenas 6.
O conjunto é composto de uma pequena e bela igrejinha (da foto) com as casas numa formação retangular com um campo e árvores ao meio. Atrás um riacho cercado de árvores frutíferas e algumas flores silvestres. Mais abaixo o prédio da fábrica, na verdade um galpão, repleto de ferro velho que está sendo retirado agora. Na antiga fábrica ainda funciona o maquinário que fornece a energia local.
Ficamos sabendo que a idéia é transformar a fábrica em museu. Tomara que vingue. Também que ali façam um espaço turistico bem arrumado pois o local merece tem muito verde e água. Tudo isto sem contar com as cascatas que ficam em suas cercanias.
Há, bom lembrar que contratamos um taxista local para nos transportar. O preço acordado foi o de R$90,00. O rapaz que nos levou, de pouca conversa, nada sabia do lugar. Não arrancamos do moço nenhuma boa informação. Na hora de voltar queria receber mais do que o contratado. Não aceitamos e pagamos o combinado. Indo lá como fomos - cuidado, acerte direitinho o preço para não se aborrecer no retorno.
Vejam as fotos no http://www.flickr.com/photos/mc-artes

DIAMANTINA - ARTE MIUDA/ CASA DO PAPAI NOEL

DIAMANTINA
SARAU DA ARTE MIUDA E
PROJETO CASA DO PAPAI NOEL

Na tarde do sábado tivemos a oportunidade de conhecer e participar de um sarau. Não de um sarau qualquer e sim de um muito especial - o da "Arte Miuda".
"Arte Miuda" foi criada a mais de uma década por uma mulher encantadora - Soraia Ferreira. Esta Diamantinense especial acreditou que através da música, dedicação e amor poderia fazer das crianças locais pequenos grandes músicos. Ela conseguiu. Hoje o coral dos pequeninos é fantástico e vivenciar um evento feito por eles é inesquecível. O grupo já produziu 3 CDs - "Arte Miúda em Seresta", "Reis do Choro" e "Recital de Natal'(com acompanhamento da orquestra do Palácio das Artes- BH).
No sarau a Igreja São Francisco lotada recebeu uma energia indescritível. Para mim foi um momento a ser lembrado para sempre.
Soraia não para aí. Criou também a "Casa do Papai Noel" onde vemos brinquedos feitos por crianças diamantinenses que vendidos revertem-se para a assistência de outros. São lindas bonecas, piões, etc. muito bem feitos e que nesta época do ano transformam a pequena casa num mundo encantado. Projetos como os de Soraia nos dão a certeza de que o Brasil é um país de bons cidadãos, interessados no futuro da Nação.
Em Diamantina visitem na Arte Miúda o "Museu da Seresta", a "Casa do Papai Noel" e o "Memorial Lícia Pádua". Ficam na Rua da Glória, 252, ao lado do Passadiço.
A comunicação com eles se dá pelos tels. (38) 3531-1191 e 3531-3813 ou por artemiuda@citel1.com.br

DIAMANTINA - CRUZEIRO E CAMINHO DOS ESCRAVOS

DIAMANTINA - CRUZEIRO E CAMINHO DOS ESCRAVOS



No mesmo dia visitamos também outros pontos turísticos importantes de Diamantina.
Mais fotos no http://www.flickr.com/photos/mc-artes
O Cruzeiro e o Caminho ficam no mesmo lugar e dá para vê-los junto. No alto da montanha se avista toda a cidade .Subindo no Cruzeiro (pouca subida) se vê melhor. Ao lado e abaixo o antigo Caminho dos Escravos que surpreende por sua técnica. Achei mesmo mais bem feito do que os que vi na Europa e Asia feitos pelos romanos. Usam a técnica de aplicação de pedras (aprenderam com os portugueses?) e tem degráus de drenagem de água. Muito bem feito.
No local se pode ver também a vegetação do agreste. O passeio vale.