sexta-feira, 29 de outubro de 2010
DIAMANTINA - FESTA DE N.SRA.DO ROSÁRIO
DIAMANTINA
FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Na manhã de domingo aprontamos rápido pois a cidade já se preparava para a procissão de Nossa Senhora do Rosário. Era a Sua festa.
Acho mesmo que a cidade toda acorda bem cedo pois é um dia especial.
Descemos para a cidade e ficamos ao lado da Estátua de JK aguardando a festa. Eu e minha máquina esperávamos anciosas.
Desce mãe com anjinha (filha). Desce menino com bumbo. Famílias inteiras prontas para o evento.
Observei que Diamantina é um lugar de todos. As pessoas da cidade vão juntas a tudo. Existe uma harmonia desconhecida ou esquecida (sou de cidade do interior) de acontecimentos curtidos por muitos. Aqui tudo se separa, tudo se divide e vejo que nisto existe tristeza para as comunidades.
Em Diamantina não. Ao lado do pedinte assenta-se a sra., o doutor e quem sabe até o espírito democrático e alegre de JK?
Começa a formar a procissão. Vem passando a banda de adolescentes. Adorei a adorável banda que me afoga nas saudades da minha juventude em minha terra natal. Há como era bom ver o rapazinho do bumbo, magro, loiro e alto...
Os meninos tocam, tocam, tocam, com ânimo e orgulho. Sem querer a gente vai atrás da banda e começa a fazer parte dela.
De repente, do outro lado, outro pedaço da procissão. Agora são crianças, adultos e idosos, que em conjunto e à sua maneira fazem a sua homenagem à Sra. do Rosário.
As professoras, cuidadosas, fornecem água para os pequenos. É um entusiasmo só. Todos, juntos, orgulhosos do evento. Cada qual fazendo o seu melhor. Os rapazes e moças que dançam o fazem com alma. Nós que fotografamos também curtimos todo movimento e caras e bocas.
A procissão anda, linda e lenta a caminho da Igreja. Aos poucos vou me distanciando dela. É hora de almoçar e partir. Que pena! Gostaria de ficar pelo menos mais um dia nesta terra tão bonita e repleta de vida. Levo no meu coração a jovem admiração do povo de lá. Gente simples, valente, caridosa e artista. Agora entendo porque JK tinha tanto orgulho de sua terra.
Deixei de visitar o Museu do Diamante, criado em 1954 com projeto do Juscelino e que recolhe em suas salas as memórias da cidade. Vai ficar para outra vez, que certamente virá !!!
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