Seguidores

sábado, 16 de outubro de 2010

INHOTIM - BRUMADINHO/MG

VISITANDO INHOTIM
O Intituto Inhotim
fica situado no município de Brumadinho, nas proximidades de Belo Horizonte. Para chegar no local, da forma mais prática, pegue a BR-040 (via BH-RJ) e vá até a entrada do Retiro do Chalé. De lá siga pela estradinha que ladeia o Retiro, indo em direção à localidade chamada Aranha. De lá siga até a estrada onde fica a fazenda da India. Na porta da fazenda tem uma estátua imensa de uma índia.
De la para a frente existem indicações em uma estrada quase que direta. Em pouco tempo chegamos a Inhotim.
O local é organizado e imponente. Na entrada um ótimo estacionamento e uma recepção de primeiro mundo. Logo a seguir uma loginha com livros sobre Inhotim, suas obras de arte e algumas peças de cerâmica e metal, todas de bom gosto. A entrada é paga $36,00 - que para mim não é preço popular.
O acervo botânico de Inhotim é muito bonito e conta com 4 modalidades: Tamboril, Vandário, Aráceas e Palmeiras.
O número de Palmeiras impressiona. No meu flickr http://flickr.com/photos/mc-artes coloquei as fotos que tirei de palmeiras, etc. São de um paisagismo de bom gosto, bem organizado e que faz frente a qualquer jardinagem de concurso.
O Instituto conta com 17 galerias, das quais cito a "True Ruge"e a "Valeska Soares" para enumerar algumas das quais mais gostei.
As obras, em número de 20 são bem interessantes. Gostei muito da de Edgard de Souza, da de Joan Aheam e Rigoberto Torres, Cildo Meireles e Paul McCarthy. Achei estranho, no entanto, o rigor das instruções dadas aos atendentes de que o visitante não pode tirar fotos, exceto externas. Isto é repetido ao visitante em cada local de visita. Não entendi porque se nos museus mais preciosos do mundo isto é possível, ficando a restrição apenas para fotos com flash. O que é compreensível - para não estragar as obras, que afinal rasgaram o tempo e continuam a embelezar o mundo.
Todavia regra é regra e esta prende Inhotim e de certa forma desacelera a sua divulgação.
A Gastronomia nada deixa a desejar tendo lanchonete, omeleteria,cachorroquente, restaurante, deck, bar do Ganso, Café do Teatro e Restaurante Oiticica.
Os serviços são bons e no restaurante mais antigo (onde comi) o serviço self-service é de primeira.
O Instituto reune obras de arte, fauna e flora num enorme espaço e contribui para o enriquecimento do acervo mineiro. O visitante pode passear livremente pelos jardins, ler um livro usufruindo de um cantinho do parque (tem bancos maravilhosos) e visitar a arte ali proposta ouvindo movimentos musicais pra lá de gostosos e instigantes.
Se preferir pode fazer uma visita temática, artística ou ambiental, com duração de cerca de 1 hora ou hora e meia. O Instituto disponibiliza ainda transporte gratuito para pessoas com necessidades especiais acompanhadas e para crianças até 5 anos. Existem ainda algumas rotas que são servidas por carrinhos elétricos (pagos), em razão de serem rotas de longo percurso.
Adorei a obra artística que o artísta perfura a terra numa profundidade tal a se ouvir o som da terra. É muito lindo gente. Gostoso é a gente deitar ao lado do buraco e na quietude do momento ouvir a respiração da Terra. A mãe Terra, como seus filhos, respira e emite sons variados. É bem emocionante.
No mais a beleza das flores, em especial das orquídeas dão um alento a mais ao visitante que percorre longos trechos a pé. Fui esta vez e vou voltar pois em apenas uma visita dificilmente se curte tudo que é oferecido . Vale a pena conhecer o local, mas sem pressa e vendo tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário